terça-feira, 9 de setembro de 2014

Entrevista com Elza Machado de Melo

Elza Machado de Melo destaca-se por uma trajetória profissional relevante para a sociedade e uma formação identitária coerente como pesquisadora, professora e cidadã. Professora do Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, coordenadora do Núcleo de Promoção de Saúde e Paz/DMPS/FM/UFMG e da Rede Saúde e Paz, criadora e coordenadora do Mestrado Profissional de Promoção de Saúde e Prevenção da Violência (FM/UFMG). É líder do Grupo de Estudos sobre Saúde e Violência. Dentre os seus últimos trabalhos, destaca-se o “Projeto de Atenção Integral à Saúde da Mulher em Situação de Violência” e o seminário “Para elas: por elas, por eles, por nós”.
Nessa entrevista, realizada por Ronaldo Campos e Maria Inês Pereira, a professora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Elza Machado de Melo destaca a importância de projetos que unem teoria e prática, que buscam uma abordagem integral e que respeitem a diversidade sociocultural. Além de demonstrar a importância do trabalho em rede, que envolve vários atores sociais.


RC: Inicialmente, gostaria que a senhora contasse um pouco como foi o início da sua trajetória acadêmica-profissional.
EMM: Sou professora da Faculdade de Medicina e iniciei a minha trajetória acadêmico-profissional um ano depois de formada como professora no internato rural. São trinta anos de muito trabalho, onde muita coisa aconteceu. As minhas escolhas me conduziram ao lugar onde estou agora e tenho muito orgulho do meu trabalho como médica, da minha formação acadêmica (mestrado e doutorado) e dos projetos e pesquisas que coordeno aqui.
No começo, encontrei muitas dificuldades para desenvolver projetos e programar ações. Eu era uma médica clínica que trabalhava com o orgânico e com questões próprias da saúde e da doença. Era uma jovem recém-formada de vinte e poucos anos que contava apenas com a ajuda de alguns alunos do curso de medicina e tinha que resolver o dilema de trazer algum nível de desenvolvimento para a saúde de uma determinada cidade do interior do nosso país.
A única certeza era a impossibilidade de trabalhar os problemas da área de medicina preventiva e social como se fossem autônomos em relação ao contexto social, político e ideológico do país e do mundo. Era preciso trabalhar com a sociedade como um todo, com a população inteira. Nesse momento, essa tarefa parecia impossível e durante muito tempo me senti impotente diante da grande complexidade da realidade. Apesar de tudo isso, tinha a convicção de era possível levar o conhecimento que foi adquirido aqui na universidade para regiões carentes do nosso estado. E assim iniciávamos os projetos.

RC: No inicio, quais foram as dificuldades para implementar projetos e ações? E como esse impasses foram resolvidos?
EMM: No Brasil, em grande parte das vezes, não há uma continuidade político-administrativa. O que é começado em um mandato pode ser interrompido imediatamente no mandato seguinte. E, assim, durante um bom tempo, começávamos um projeto e logo em seguida “ele se desmanchava”. Para em seguida começar novamente outro projeto que por sua vez também poderia ser “desmanchado”. E nesse começar e recomeçar quase que contínuo, compreendi que era preciso fazer algo imediatamente.
Percebi que era preciso encontrar mecanismos que não deixasse e que não permitissem que os progressos obtidos pelos nossos projetos fossem desperdiçados sempre que ocorresse a substituição do partido político dominante, a posse de um novo prefeito, a mudança do secretário de saúde do município ou a substituição dos profissionais da área de saúde. Era preciso criar alguma base, uma raiz, um vinculo, uma durabilidade para aqueles projetos.
RC: Que elemento é esse?
EMM: Esse elemento pode ser sintetizado da seguinte forma: qualquer projeto só pode ter durabilidade se for um projeto que pertença a todos os sujeitos envolvidos nele. Por isto é tão importante estabelecer parcerias, onde, os participantes são sujeitos reconhecidos e portadores de competências, de vontades e, assim, capazes de construir um mundo, de manter viva a possibilidade de um conhecimento progressivo, cada vez mais racional, cada vez mais avançado do ponto de vista do desenvolvimento humano. Portanto, é possível elaborar e implantar projetos efetivos e duradouros que tenham como base o agir coletivo, respeitoso, que preserva comemora as pessoas. E essa ação já contém em si mesma a possibilidade de superação da violência.
RC: E como foi constituída a fundamentação teórica dessa prática?
EEM: De fato foi a prática que me sinalizou um caminho a percorrer. Mas, faltava definir de modo claro e preciso uma fundamentação sólida para a minha práxis. Por isto resolvi investir na minha formação acadêmica.  
Fiz o mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais. Escolhi essa área exatamente por que ela abre um campo de possibilidades para pensar os fenômenos sociais de forma ampla e integral. A fundamentação teórica para discutir desafios – como, por exemplo, o da superação da violência – foi encontrada nas ideias do filósofo Jurgen Habermas (a “Teoria da Ação Comunicativa”), cuja base é o entendimento linguístico ou pacto racional entre sujeitos (ou o procedimento racional de aquisição desse acordo) mediado pela linguagem no seu uso comunicativo cotidiano (a fala). O foco principal aqui é basicamente a força das razões apresentadas (o argumento), e, neste sentido, não envolve nem um outro tipo de coerção. O que é estabelecido nessa relação é uma ação intersubjetiva, onde, todas as pessoas envolvidas se reconhecem reciprocamente como sujeitos. Em suma, o filosofo trabalha exatamente com as interações do cotidiano (na práxis comunicativa do cotidiano) de sujeitos que usam a linguagem na perspectiva de se entenderem e de construírem um mundo.
Em resumo, a teoria da ação comunicativa de Habermas é o fundamento teórico da minha prática. As ideias habermasianas ofereceram um subsidio tão radical, pois  o filosofo trabalha  exatamente as interações na práxis comunicativa do cotidiano de sujeitos que usam a linguagem na perspectiva de se entenderem e de construírem um mundo.
A premissa do meu trabalho e dos nossos projetos é essencialmente prática. É nascida no cotidiano, na minha interação com as outras pessoas. A teoria veio como uma resposta para uma pergunta que eu já buscava e que já havia sido posta pela minha prática.

RC: A sua atuação na Faculdade de Medicina se destaca em vários campos. Certamente, os projetos que a senhora coordena têm uma grande visibilidade e importância social. Como ocorreu a gênese desses projetos? E quais foram os desdobramentos desses projetos?

EEM: Não adianta fazer lindos projetos de cima para baixo. Ou é feito de maneira participativa ou então não vai acontecer. Nessa perspectiva, nasceram os projetos “Pirapora Adolescente”, “Meninos do rio”, “Frutos do morro”, “Núcleo de promoção de saúde e paz”. Este núcleo é fruto da história de vários projetos interligados que foram se articulando, somando. Entendendo que quanto mais a gente se agrupava, maior era a nossa capacidade de enfrentar os problemas e atuar do jeito que queriamos com os objetivos que estabelecemos.
Os projetos nasceram da experiência e da participação dos seus próprios integrantes. Por exemplo, no caso da Maria Inês Pereira, ele chegou até nós e disse: “ – eu  não estou representando um projeto. Eu sou uma professora que está começando uma experiência numa escola e quero saber se me cabe aqui.” E eu disse sim. E ela apresentou a sua experiência. Simultaneamente, outras pessoas foram convidadas. E essas pessoas foram trazendo outras. Ficamos um ano, numa espécie de grande seminário, assistindo as apresentações de tantas experiências. E estas foram discutidas, analisadas e sistematizadas. E desta sistematização nasceu uma primeira matriz curricular que a universidade aprovou como um curso de aperfeiçoamento. Deste curso de aperfeiçoamento com aquela experiência nós formamos três turmas.

RC: Para os projetos desenvolvidos, qual é a importância de ter uma equipe formada por pessoas com formação e experiência de vida tão ampla e diversificada?

EEM: Nós nos beneficiamos com o conhecimento que cada um dos professores trouxe. Pois, foi possível transformar todos esses saberes pulverizados em saberes interelacionados e que dialogam com outros e com a própria realidade na qual estamos inseridos. Gerando um saber coletivo e que por sua vez gerou também uma matriz curricular de um curso de pós-graduação latu senso da universidade federal.

RC: O que a senhora sentiu quando o curso de pós-graduação latu senso nascido de todo esse processo foi aprovado pela Universidade Federal de Minas Gerais?


EEM: Quando esse curso foi aprovado, eu me sentia a pessoa mais feliz que você possa imaginar. Porque a universidade que tem o papel de gerar as matrizes do conhecimento, as formas de transmissão do ensino reconheceu algo que nasceu da experiência das pessoas na sua vida, nos seus lugares de trabalho, nas suas cidades, nos seus bairros.  Isto é muito simbólico no sentido de que é possível trabalhar nessa perspectiva participativa. Para o mestrado profissional foi um pulo. Hoje temos muitos projetos (alguns com alcance nacional e de grande porte) e sessenta mestrandos. Tudo e todos nascidos da convicção de que se a gente unificar, somos capazes de vencer atritos, conflitos e vaidades egoístas e individualistas. 
Exposições e Projetos

Desde a sua origem, o Instituto de Educação se preocupou em aperfeiçoar-se sempre. Os seus educadores partem do princípio que não existe uma fórmula pronta e acabada que resolva todos os problemas do processo de ensino e aprendizagem. É preciso adotar de acordo com as necessidades inerentes ao processo de aprendizagem novas estratégias de ensino que acompanhe tanto as inovações pedagógicas e tecnológicas como as necessidades dos alunos e professores. Tal atitude metodológica enriquece e amplia a própria atuação do professor e a inserção do aluno no mundo da cultura e do conhecimento. Proporcionando aos nossos alunos um processo que ultrapasse a sala de aula e estimule o protagonismo juvenil, estimulando-os a refletir, agir, solucionar e concluir. Ao longo do ano, nas aulas regulares os professores desenvolveram inúmeras atividades que envolveu a interdisciplinaridade, temas transversais, atividades em grupo, entre muitas outras. A maioria dessas atividades foram apresentadas para a comunidade escolar, gerando um ambiente de compartilhamento do saber.





Projeto: Mostra Cultural 2012 - “Preservação e conservação do patrimônio”



A “Mostra Cultural 2012” do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG) foi o maior evento da escola e contou com a participação de todos os alunos do ensino fundamental e médio, pais, professores e funcionários. O tema escolhido foi “Preservação e conservação do patrimônio”. Após a escolha do tema, alunos e professores trabalharam de forma interdisciplinar e inter-relacionando o tema da mostra com os diversos conteúdos programáticos. A “Mostra Cultural 2012” conseguiu desenvolver ações, no seio de toda a comunidade escolar, que viabilizem a construção de uma consciência de preservação e na conservação do patrimônio cultural-artístico da nossa cidade. Além de representar uma importante mudança de atitude frente aos bens culturais materiais e imateriais, e que esteja voltada para a construção de valores de preservação, racionalidade e sustentabilidade. O projeto foi finalizado com a exposição dos trabalhos dos alunos aberto para toda a comunidade escolar.
Entre os trabalhos desenvolvidos pelos alunos estão maquetes, livros, objetos de arte e artesanato com materiais reciclados, exposição de fotos e desenhos e outros trabalhos práticos que exaltam a importância da preservação de bens materiais e imateriais.
As turmas foram agraciadas com os prêmios e destaque
Educação patrimonial – conhecer para preservar (aluno do ensino médio – tarde)


Projeto Simulado do ENEN

O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é composto por 180 questões de múltipla escolha, divididas em quatro áreas de conhecimento: linguagens, códigos e suas tecnologias (incluindo redação); ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias e matemáticas e suas tecnologias. Cada grupo de testes é composto por 45 itens de múltipla escolha, aplicados em dois dias.
O “Projeto Simulado do ENEM” tem por objetivo familiarizar os alunos do último ano do ensino médio com a realidade dos vestibulares e do Exame Nacional do Ensino Médio, além de desenvolver as suas capacidades cognitivas e emocionais. No simulado, o aluno é preparado para o ambiente do exame, através de provas que irão reproduzir as condições da avaliação. Esse projeto é coordenado pela supervisora Ângela Machado conta com a parceria do Centro Universitário UNA e envolve todos os professores do último ano do ensino médio do Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG).


Teatro na escola: “O auto da compadecida”, de  Ariano Suassuna

Nas aulas de português do ensino médio, a professora Silvana Cayres introduziu o teatro como um importante elemento no processo de ensino-aprendizagem. O estudo da língua e da literatura portuguesa foi concebido de forma prazerosa e integral. Permitindo aos estudantes e ao próprio professor, ir além da transmissão do conhecimento acadêmico. O que permite dedicar mais tempo e esforço à formação da personalidade, à aprendizagem, a pensar e aprender e, sobretudo, cria uma abertura para efetivamente construir relações intra e inter pessoais.
O teatro motiva a aprendizagem. Pois, o trabalho com peças teatrais aliado aos conteúdos programáticos possibilita aguçar a criatividade, o interesse e o espírito crítico dos alunos. Além de gerar resultados muito positivos com relação à leitura, à expressão oral, à integração da classe e apreensão dos conteúdos veiculados nos textos.
A escolha da peça Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, se deu pelo fato de ser um drama que introduz elementos da tradição da literatura de cordel, de gênero comédia com traços do barroco católico brasileiro. Essa peça mescla a cultura popular e tradição religiosa. Além disso, é possível através do seu estudo e encenação compreender questões como a variação linguística, os regionalismos, a diferença entre a norma culta e as expressões coloquiais, entre outros.





Grupo Teatro Nova Cena
 
Desde o início, o Projeto Diagnóstico e Prevenção do Bullying, coordenado por Maria Inez Pereira considera os alunos e demais participantes como sujeitos do processo de construção do conhecimento. Esse protagonismo do aluno definiu as oficinas que deveriam ser implantadas bem como as outras atividades (seminários, palestras, encontros com famílias e campanhas). A primeira atividade do grupo foi “Não Sofra em Silencio”, projeto de conscientização e mobilização. Os alunos depositaram em urnas espalhadas pela escola denúncias da prática e de situações de violência na escola. Nessas urnas, eles também depositaram sugestões de ações necessárias para enfrentamento do Bullying escolar. Em seguida, foram desenvolvidas uma série de oficinas: teatro, dança, violão e yoga. Todas se constituíram como um importante espaço para a construção do dialogo. Da oficina de teatro, nasceu em 2006 o grupo teatral “Nova Cena”.
A oficina de teatro se organiza a partir da necessidade de pensar as situações humanas pela imitação do comportamento em ações concretas. A essência é o conflito entre personagens, cada qual com boas razões para ser como é, e agir como age. A dramaturgia não idealiza o homem, prefere expor sua diversidade e a divergência de seus interesses. A encenação teatral é uma atividade de grupo destinado ao coletivo e a socialização.
O objetivo desse projeto é vivenciar relações prazerosas na comunidade escolar, promover a sociabilidade e os saberes através de atividades lúdicas. Desde o ano de 2012, os componentes do grupo de teatro estão trabalhando na elaboração de uma peça autoral intitulada “Olhares sobre a escola”.
O impacto do teatro na vida dos alunos pode ser visto em alguns depoimentos, Iasmine Dias (coordenadora do grupo de teatro, em 2006) nos diz que “É difícil descrever a importância, os sentimentos e as vivencias que o teatro me proporcionou. Tudo começou em 2006, com a criação do grupo de Teatro "Nova Cena", realização de um sonho pessoal e o início de um novo olhar sobre a escola. Proporcionou um aprendizado único, nos permitiu proximidade uns com os outros e até mesmo com a escola. Aprendemos a respeitar opiniões contrarias, a trabalhar em grupo, a ter mais concentração, a falar na hora certa, a pensar, a se expressar e a se liderar. A aprendizagem através do teatro. deu-me embasamento para o mundo profissional e me enriqueceu como pessoa.”
Amanda diz que “O grupo de teatro do IEMG foi um dos melhores desafios da minha vida escolar. Foram várias tardes de sábado de muita dedicação e ensaios. Decidi ingressar no grupo por causa da minha paixão pela arte e algum tempo depois me tornei coordenadora. Desenvolvemos vários projetos e acabamos encenando um trecho da peça “A Aurora da Minha Vida”, na “Semana da Normalista” de 2008. A apresentação teve várias falhas, mas nos sentimos extremamente vitoriosos por conseguir apresentar. Aprendi coisas com o “Nova Cena” que vão muito além do teatro. As histórias, as risadas, as lágrimas... tudo faz parte de algumas das minhas melhores lembranças.”
Professora de Filosofia no IEMG em 2012, Raquel também participou do grupo. Ela diz: “O texto da peça do grupo de teatro “Nova Cena”, realizado em 2012, proporcionou um novo olhar na minha profissão, como professora consegui perceber questões, que na maioria das vezes, não são valorizadas em sala de aula, mas que de forma silenciosa fazem parte dos sentimentos dos nossos alunos”.
(texto produzido pelo grupo ligado ao Projeto Diagnóstico e Prevenção do Bullying, coordenado por Maria Inez Pereira)

A Educação Ambiental

A Educação Ambiental é um processo participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de ensino/aprendizagem pretendido, participando ativamente no diagnóstico dos problemas ambientais e busca de soluções, sendo preparado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes, através de uma conduta ética, condizentes ao exercício da cidadania.
Em 1992, a ONU declarou a data 22 de março como o Dia Mundial da Água, e a cada ano o órgão promove um assunto relevante relacionado à principal fonte de vida da Terra. No ano de 2011, o assunto é "Água nas Cidades".
De acordo com dados a agência de água de São Paulo, a Sabesp, um brasileiro consome até 200 litros de água por dia - número muito superior aos 3,3 m³/pessoa/mês (cerca de 110 litros de água por dia) indicados pelas Nações Unidas.
Em trabalho de campo, os alunos do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, participam do projeto da COPASA – Centro de Educação Ambiental -  BARREIRO. Os alunos participam de palestra sobre a água e a preservação do Meio Ambiente, fazem caminhada na dentro da área de preservação e conhecem como é realizado  o tratamento da água  que consumimos em Belo Horizonte.

Um dos lemas principais desse projeto foi: EVITE O DESPERDÍCIO DE ÁGUA. Os alunos descobriram muitas formas que garantam o uso consciente desse recurso tão importante para a humanidade. E como multiplicadores, eles levaram esse conhecimento para as suas famílias. Atitudes simples podem mudar o mundo: para lavar calçadas, quintais etc., não há necessidade de usar a água tratada da torneira. Pode-se reutilizar, por exemplo, água do tanque para essas atividades. Quando for escovar os dentes ou fazer a barba, deixe a torneira fechada; só abra quando for enxaguar a boca ou o rosto. Na hora do banho, procure ficar menos tempo com o chuveiro ligado; pode-se fechar o registro durante o ensaboamento.  Fique atento aos vazamentos de água em sua casa. Um buraquinho no encanamento de 2mm jogará fora 3.200 litros de água por dia, Substitua duchas de alta pressão por chuveiros, pois gastam bem menos água; troque a mangueira por baldes quando for lavar o carro.  Muitos são os benefícios da reciclagem, por exemplo: economia de energia; redução da poluição; geração de empregos; melhoria da limpeza e higiene da cidade; diminuição do lixo nos aterros e lixões; diminuição da extração de recursos naturais; menor redução de florestas nativas. Reflita sobre seus hábitos de jogar fora: reduza o desperdício, reaproveite tudo o que for possível e só depois envie para reciclagem.

Projeto: HOJE É DIA “D” PROERD

Em uma parceria com a Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, os alunos do Instituto de educação de Minas Gerais, participaram do lançamento do PROERD 2013 ( Programa Educacional de Resistência às Drogas) , onde os alunos do Ensino Fundamental vão ter aulas sobre a prevenção das drogas. Em um encontro alegre entre os alunos, policiais militares e o mascote do PROERD – O LEÃO, foi dado início aos trabalhos de prevenção ao uso de drogas.
Durante 17 semanas a soldado Camila esteve com os alunos do 5º ano, onde os alunos aprenderam com as drogas podem tornar as pessoas violentas e infelizes, o que é ruim para todos. E também a ajudar a reconhecer e resistir as pressões que poderão lhe influenciar a experimentar cigarro, maconha, bebidas alcoólicas ou inalantes, entre outras drogas. Em aulas animadas e divertidas os alunos participaram e estudaram sobre os perigos das drogas.
A formatura foi dia 29/06/2012 e contou com a participação da soldado Camila, soldado Leão,  dos alunos e seus familiares, o diretor do IEMG- Orivaldo Diogo, vice diretora Flávia Cardoso, supervisora Telma de Abreu e as professoras do 5º ano – Ivana, Andréia, Maria Lúcia, Débora, Janet, Soraia, Juliana, Valéria. 

 


As Sete Artes Universais - “NÃO EXISTE CONHECIMENTO SEM EMOÇÃO”



É muito importante que o ensino/aprendizagem tenha como foco atividades significativas voltadas para a emoção, através de histórias, jogos, música, teatro,...etc
Projeto idealizado pela professora Mônica Zanetti com alunos do Projeto Tempo Integral, contou com a participação das professoras do 2º, 3º, 4º, 5º e 6º  anos  e da presença da artista plástica Yara Tupinambá, do escritor Ronald Claver, da pianista Margareth Zanetti Bester e do estilista Vlad Mendonça.
O diretor Orivaldo Diogo abriu o evento falando da importância da comunidade no IEMG.  A exposição dos trabalhos dos aluno no saguão do IEMG, abrilhantou o evento.

A festa Junina

A festa Junina dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, foi muito animada e divertida, com barraquinhas, danças, muita música, brincadeiras, sorteios de brindes, e rifa do carrinho da fartura.


Ganhadora do carrinho da fartura: Bianca Stefane Gonçalves













Projetos de conscientização e combate a dengue
Projeto: Todos contra a dengue (fundamental 1)

A Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Estado da Saúde,  numa ação integrada, coordenada pelo Governo de Minas Gerais, realizaram, no dia 12/04/2013, um conjunto de atividades para a combate à Dengue. Esse foi um dia de fundamental importância para a SEE, SER e Escolas Estaduais em espacial para os alunos do IEMG e toda a comunidade escolar, na busca de alternativas para a erradicação da Dengue no Estado de Minas Gerais.
Considerando o objetivo e a relevância da ação proposta, o empenho dos alunos do IEMG em se mobilizarem na campanha contra a dengue realizando atividades em torno dessa temática, durante a semana, com culminância dos trabalhos dia 12/04/2013, sexta-feira, dia “TODOS CONTRA A DENGUE” e fizeram cartazes, murais, fantasiaram de mosquito, fizeram armadilhas, passeata na entrada principal do  IEMG, estão fazendo a caça ao mosquito em sua casa.

Projeto PIBID\UFMG – Combatendo a dengue (9° ano do ensino fundamental)

Desde março de 2013, os alunos do 9º ano do ensino fundamental do IEMG participam do projeto “Educação em dengue” (PIBID\UFMG). Coordenado pela professora Adla Betsaida Martins Teixeira (Faculdade de Educação - FAE\UFMG) e pelo professor e bolsista Marcel de Almeida Freitas. Esse projeto integra o INCT-Dengue (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue, do Governo Federal) e, em parceria com outro projeto federal, do Ministério da Educação, o PIBID Pedagogia (Programa de Incentivo à Docência). Tem por objetivo suscitar mudanças de comportamento individual e coletivo em saúde, especialmente contra a dengue. A hipótese central que guia as pesquisas e intervenções do grupo é que o controle e combate à Dengue dependem de mudanças em aspectos culturais que regem o público e o privado, o político e o pessoal, os papéis de homens e de mulheres na sociedade brasileira.
As ações educativas do projeto focam na reeducação de diversas comunidades escolares, entendendo os jovens como sujeitos que, por ainda estarem abertos e receptivos à formação, são importantes veículos na promoção de mudanças de valores e de comportamentos em suas famílias e nas adjacências onde vivem.
A abordagem metodológica adotada é a da Pesquisa Ação, isto é, ao mesmo tempo em que ocorre a investigação acadêmica, o grupo INCT-Dengue Ações Educativas propõe transformações sociais. Num primeiro momento investiga-se o nível de conhecimento sobre a doença em determinadas turmas de alunos da escola através da aplicação de um questionário; em seguida, no intervalo de um semana, é aplicado, na mesma sala um recurso lúdico, o Jogo da Dengue, que pelo fato de quebrar a rotina das aulas tradicionais, agrada bastante ao alunado, inclusive do ensino médio. Por fim, o mesmo questionário inicial é aplicado na turma a fim de verificar as mudanças no nível de informação e conhecimento sobre a doença, sendo que temos percebido que todo esse processo tem o efeito de, entre outras coisas, desencadear discussões sobre o tema, por exemplo, ao longo das três semanas que dura a intervenção. Como é defendido na teoria educacional, jovens são eficientes multiplicadores de valores em suas comunidades, portanto, são importantes protagonistas de mudanças comportamentais sobre diversos assuntos.
Desde 2010 tais estratégias estão sendo aplicadas em escolas públicas de Belo Horizonte e região metropolitana, tendo começado na cidade de Sete Lagoas, passou por escolas como Estadual Central e Pedro II, onde foram desenvolvidos também curtas-metragens realizados inteiramente pelos alunos (desde a produção até a atuação cênica) com o suporte do grupo do PIBID Artes também da UFMG. Ao final, foi realizado um festival com a apresentação desses curtas chamado 1 Minuto Contra a Dengue. Ainda na Escola Estadual Pedro II foi criado o Blog Escolar que contem informações sobre a dengue e as ações educativas no INCT naquela instituição. (texto de Adla Betsaida Martins Teixeira e Marcel de Almeida Freitas)



Curtindo física no IEMG – PIBID\UFMG

O projeto “Curtindo física no IEMG” partiu da constatação de que a “geração web” busca outras formas (e outras fontes) de conhecimento. Para essa geração de alunos internautas, o processo de ensino aprendizagem não fica restrito ao espaço da sala de aula. Pode ocorrer em vários ambientes, principalmente, no espaço virtual. E o blog (que no início era um simples diário on line) se tornou uma importantíssima ferramenta para a construção, produção e divulgação de novos conteúdos. Permitindo integrar teoria e prática de forma dinâmica.
O blog “Curtindo física no IEMG” é um projeto interdisciplinar desenvolvido por Guilherme Nazaré (aluno de graduação em física – PIBID\UFMG) com orientação de Alfonso Chincaro (professor de física do ensino médio do IEMG). A elaboração desse projeto partiu da premissa de que educar é colaborar para que educadores e educandos – no espaço escolar e no espaço extra-escolar (utilizando tecnologias de informação) – transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. Estimulando entre os alunos o interesse pela pesquisa e produção de conhecimento. Aprofundando os conteúdos trabalhados em sala de aula. Ao mesmo tempo em que contribui para a construção de uma nova atitude diante do processo de ensino aprendizagem e para a formação de cidadãos realizados e produtivos.
(Foto: reprodução)

Projeto de História: Grutas de Maquiné e Capitão do Mato - Pesquisa de campo e exposição
A escola contemporânea exige do professor uma atitude inovadora. Reivindica também novas estratégias e instrumentos que incentivem o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para que o estudante (do ensino fundamental e médio) se conscientize como sujeito social e crítico de sua história e do ambiente onde atua. O trabalho de campo (visitas guiadas a região das grutas do Maquiné e do Rei do Mato) propõe aos alunos uma nova experiência que exija a integração interdisciplinar e a cooperação por parte de todas as disciplinas envolvidas no Projeto (Ciências, Geografia, História, Matemática e Português)
O projeto coordenado pelo professor Antônio Amaro Ferreira (ensino fundamental e ensino médio) foi dividido em quatro etapas: fundamentação teórica, pesquisa de campo na região das grutas do Maquiné e do Rei do Mato, sistematização dos dados  e  exposição dos resultados. O objetivo primordial desse trabalho é o de incentivar o desenvolvimento de habilidades básicas nos alunos, tais como a observação, a criticidade, a autonomia, a leitura, a pesquisa, a extrapolação, a reelaboração de conhecimentos prévios e a sistematização do conhecimento científico. Possibilitando aos educandos confrontar o conhecimento obtido nas diversas áreas do conhecimento, por meio de pesquisa bibliográfica, aulas expositivas, relatos de alunos, com a observação de dados concretos através das visitas aos locais selecionados, e durante todo o itinerário da excursão. O resultado produzido pelos alunos foi exposto no salão nobre do Instituto de Educação e recebeu a visita de todos os alunos e demais membros da comunidade dessa instituição.
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Projeto Eleições, Ética e Cidadania

Trabalho interdisciplinar coordenado pelas professoras Geralda Rodrigues e Margarete (História - 2° ano do ensino médio) que teve como tema principal o funcionamento das eleições. O objetivo desse projeto é despertar a consciência cidadã dos alunos. Proporcionando aos educandos oportunidades para que possam questionar, criticar, dar opiniões do que seria preciso mudar para que possamos viver num país melhor. Incentivando a participação na vida política de forma ativa. Mostrando a importância de bons governantes para qualquer país. Observando de forma crítica as promessas dos candidatos, verificando se realmente há possibilidade de cumpri-las e conhecendo o significado do voto consciente.
Através do estudo dos fatos históricos e sociológicos, das ideias filosóficas e políticas, o aluno elabora um saber fundamentado e dialético que contribui para a sua formação enquanto cidadão conhecimento consciente de suas potencialidades, conhecedor de seus direitos e responsabilidades.
O produto final foi exposto no hall de entrada e nos corredores internos do Instituto de Educação. A exposição foi visitada pelos alunos e por membros da comunidade escolar.
Exposição de trabalhos das turmas do primeiro ano de ensino médio\tarde (Foto: Margarete
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Projeto Educação Física: Campeonato esportivo

Projeto da área de educação física coordenado pelas professoras do terceiro ano do ensino médio Vivian Maria Reis e Vânia Lúcia da Silva Maia. A prática de esporte na escola ajuda a promover a integração e o intercâmbio entre alunos, aumentando as oportunidades de socialização e de aquisição de hábitos saudáveis, criando condições favoráveis para o surgimento de novos talentos representativos do esporte Proporcionando oportunidades de vivência motoras decorrentes das práticas esportivas, que permitam relações interpessoais para contribuir com a ampliação das oportunidades de exercício da cidadania de eventos e torneios esportivos.

Projeto: Coral Jovem do IEMG

O coral do Instituto de Educação é um projeto vinculado ao Programa de Educação Afetivo Sexual (PEAS) coordenado por Maria Inez (professora de biologia do ensino médio). É composto por trinta alunos do ensino fundamental e média.
Esse projeto tem um grande impacto sobre os alunos participantes. Por que o estudo da música contribui para que os alunos tenham uma postura mais responsável, melhora a disciplina e autocontrole, ajuda a combater a timidez e aumenta a integração\sociabilidade, favorece o desvolvimento dos estudos ao aumentar a concentração, entre outros fatores.
A direção dos trabalhos ficou a cargo de Paulo Ricardo Castro Costa, ex-aluno do IEMG, formado pela Federação Pueri Cantores e graduando do curso de música da Faculdade Izabela Hendirx. O maestro do coral, Paulo Ricardo já possui uma vasta experiência na arte do canto coral. Começou ainda criança no coral Mater Iglesi, de Santa Luzia – um dos cinco corais federados de meninos no Brasil. Os estudos pela Federação Pueri Cantores possibilitou a troca de experiência com maestros e cantores de vários estados brasileiros e também do exterior. Possibilitando vivenciar a produção artística e a cena cultural de todos os lugares onde estudaram.
O coral do IEMG nasceu do desejo dos próprios alunos vinculados ao PEAS em desenvolver uma atividade artística que envolvesse todos e que seria apresentada no evento de encerramento do trabalho do PEAS de 2010. Esta atividade seria realizada apenas para a abertura desse envento. O tempo era curto, mas a vontade dos alunos era imensa. O que possibilitou a continuidade dos trabalhos. O coral do IEMG já participou de inúmeros eventos e recebeu convite para se apresentar até fora do país.
Projeto: Festival da Primavera

O projeto “Festival da Primavera” é uma Feira de Talentos. Uma iniciativa de valorização do aluno, que recebe infraestrutura para expressar a sua criatividade, talento e mostrar as habilidades que desenvolve fora do ambiente escolar. Apresentação de talentos, coroação do rei e da rainha da primavera, desfile de moda, concurso de dança, apresentações musicais e de danças folclóricas foram algumas das atrações.
O projeto foi coordenado Quitéria Maria e Hebe Matos. Envolveu todos os professores e funcionários do oitavo e nono ano do ensino médio.


Projeto de língua inglesa: Primeira Mostra Cultural

Projeto interdisciplinar coordenado pela professora de língua inglesa Tânia Lopes. (3° ano do ensino médio). Objetivando que os educandos conheçam a história e a cultura dos povos falantes de língua inglesa, através da apresentação da vida e da obra de diferentes personagens que marcaram sua época, em qualquer área do conhecimento humano.
As turmas foram divididas em grupos. Cada um deles escolheu um personagem, que tenha sido um marco para o desenvolvimento em sua área. Os resultados das pesquisas foram apresentados no formato de um trabalho escrito (segundo as normas científicas) e de um banner que foi exposto no Salão Nobre da escola.



Projeto: dia D

O “Dia D” ocorre uma vez por mês (sempre em dias alternados da semana) e tem por objetivo criar um clima de amizade e confraternização entre alunos e professores do terceiro ano do ensino médio. Ocorre sempre no horário do intervalo (“hora do recreio”). É marcado por música e muita animação. Cada “dia D” tem um tema específico e o aluno que não vier trajado adequadamente tem que pagar uma multa. O valor é simbólico e vai para os eventos da formatura. Na verdade, esse valor monetário tem pouca importância. O que importa realmente para um aluno do terceiro ano que vai fazer o exame do ENEM, é que o “dia d” se tornou um momento importante para diminuir a ansiedade, estresse e a pressão da família.



Ioga na educação: uma das ferramentas no enfrentamento do bullying escolar

O projeto “Ioga na educação” integra o projeto “Diagnóstico e Prevenção do Bullying” que utiliza essa prática milenar como uma ferramenta para professores e alunos desenvolver a autoconsciência, relaxamento e a identificação dos seus limites. A palavra ioga significa controlar, unir, e é um termo de origem sânscrita, uma língua presente na Índia, em especial na religião hinduísta. É um conceito e uma filosofia, que trabalha o corpo e a mente, através de disciplinas tradicionais de quem a pratica. É uma aprendizagem para a vida, onde o praticante orientado e aprende a discernir o correto e o incorreto, num campo experimental definido. Os resultados desse projeto são palpáveis: todos os alunos do segundo grau que praticaram yoga em 2012 passaram no vestibular e, com certeza, o yoga teve um papel importante nessa conquista.
O dia a dia dos professores e alunos no mundo moderno é muito estressante. A ioga permite ao professor e ao aluno que a pratica despertar a sensibilidade, a inteligência múltipla, a criatividade e a felicidade que cada um trás dentro de si. Professores e alunos podem verificar que para aprender e ensinar é necessário ter o corpo relaxado, a respiração livre, as emoções equilibradas e a mente concentrada.

PIBID PUC Minas\ IEMG – Educação Física

O PIBID é um Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência, do governo federal. Está em atuação no IEMG, com parceria da PUC Minas, desde o 2º semestre de 2012. Atuando com a disciplina Educação Física conta com a participação dos bolsistas, alunos da PUC Minas: Cristiane Cassimiro de Jesus, Guilherme Augusto Coelho de Oliveira, Lucas Iago Silva de Almeida, Natália Roberta Vieira e Samuel Tomaz Domingos Gualberto, que é ex-aluno do IEMG. A professora Vivian Reis de Educação Física, atua juntamente com eles incluindo a participação dos alunos do 1º ano do ensino médio do turno da tarde.
A partir de um diagnostico feito com os alunos sobre as aulas de Educação Física neste semestre, foi desenvolvido um projeto sobre os esportes, com o objetivo de desconstruir “o esporte NA escola” e construir  “o esporte DA escola”.             Os alunos do 1º ano fizeram uma pesquisa sobre as diversas modalidades esportivas, além da construção de maquetes, debates, aulas práticas visando reconhecer maneiras de como adaptar os esportes para serem jogados na escola, proporcionando a todos a oportunidade de vivências práticas esportivas, com uma visão crítica.


Projeto da Língua Portuguesa



Nas aulas de português, é  muito comum a produção de redações narrativas, descritivas e dissertativas, nas quais não conseguem garantir efetivamente o conhecimento necessário para produzir os textos que os alunos terão de escrever ao longo da vida. Pois, as antigas composições muitas vezes eram realizados de forma mecânica (simplesmente, para cumprir uma tarefa e garantir uma nota no final positiva) .
Para mudar esse quadro é importante formar nos alunos comportamentos de leitores e escritores. Os nossos alunos têm que participar de modo eficaz (produtivo e criativo) das atividades da vida social que envolvam  escrita e a leitura.
No ano de 2012, com as turmas do terceiro ano do ensino médio, o professor Mauricio Fonseca produziu com seus alunos revistas referentes aos assuntos da língua portuguesa (gramática, literatura, gênero textuais). Esse projeto foi elaborado tendo a interdisciplinaridade como foco central. Aliando teoria e prática.

Produzir uma revista não é algo simples. Exige uma postura crítica, onde o aprendizado deve ocorrer de forma dinâmica. O aluno descobriu ao longo do processo que cada ação ou objetivo envolve um tipo de texto com uma finalidade, um suporte e um meio de veiculação específicos. Conhecer esses aspectos é condição mínima para decidir, o que vai escrever e de que forma fazer isso. Evidenciando que não são apenas as questões gramaticais ou notacionais (a ortografia, por exemplo) que ocupam o centro das atenções na construção da escrita, mas a maneira de elaborar o discurso.